...MAS AINDA HÁ A BRINCADEIRA DA PORTA DO QUARTO...

Olá

Ando muito carente de festinhas, muito amigo dos meus donos e tenho ataques de maluqueira que os fazem rir.

Antes de ontem à noite, a minha dona estava sozinha pois o António tinha ido ao Porto, eu esfreguei as patas de contente, pois ela quando está sozinha comigo alinha bastante mais nas correrias e no jogo das escondidas. Só foi preciso, passar a correr à frente da Guida como uma flecha, a bater com as patas no chão e depois na perna dela…pronto ela perde o juízo…ri-se e desata a correr atrás de mim, esconde-se e depois sou eu a correr atrás dela. Não é para me gabar mas corro muito mais que ela. Eu fico delirante com estas brincadeiras antes de ir dormir.

Quando ela se foi deitar levou um jornaleco, acho que para ver os bonecos e as letras gordas (lol)….só que o jornal fazia muito barulho com as folhas…achei graça e saltei-lhe em cima…ao que ela correspondeu resmalhando (Termo Algarvio e que designa o ruído resultante do agitar de ramagens, folhas ou pasto seco; também designação ao acto de fazer barulho ou criar movimentações para novas ideias) ainda mais as folhas…fiquei doido de todo. Ah! Mas ainda há a brincadeira da porta do quarto, todos os dias. Antes da Guida se deitar. É assim, ela vai para o quarto, deixa a porta entreaberta, depois tamborila (tocar cadenciadamente com os dedos sobre uma superfície) com os dedos na ombreira da porta, mais ou menos a meio e eu dou um grande salto e escondo-me e a Guida faz outra vez e eu dou outro grande salto. Isto é fixe.

Ela deita-se fecha a luz e eu passado pouquinho tempo, salto para a cama e vou deitar-me na almofada dela, juntinho à sua cara, com as patinhas esticadas para frente e debaixo das mãos dela. Adormeço assim a fazer um grande ronrom.

Ronrons e um bom fim de semana!